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Mostrando postagens de agosto, 2008

Deus estava descendo uma estrada de terra

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Estou no início da minha história, mas acredito que chegarei à eternidade; e no paraíso refletirei sobre esses velhos dias, dias em que parecia que Deus estava descendo uma estrada de terra na minha direção. Anos atrás, ele era um ponto oscilante e distante; agora ele está perto o bastante para que eu consiga ouvi-lo cantar. Logo verei os traços do seu rosto. (Donald Miller em " Como os pingüins me ajudaram a entender Deus ", pág. 11 - Ed. Thomas Nelson Brasil)

Pobres em Espírito

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Weslei Odair Orlandi Segundo o dicionário Aurélio "pobre"é toda pessoa que não tem o necessário à vida; sem recursos. Acredito que Jesus também pretendeu essa conotação, embora em termos espirituais, quando afirmou "Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus." De acordo com suas palavras "felizes são aqueles que sabem que não têm em si mesmos os recursos necessários para conquistarem o Reino dos Céus". Jesus excluiu qualquer possibilidade de que alguém se apodere do Reino por meio de ações meritórias. O Reino de Deus não será dado àqueles que julgam possuir alguma virtude que os torne aptos para tal façanha. Será destinado àqueles que não têm a mínima condição (e que sabem disso) de possuirem com ações particulares de justiça as moradas eternas e que por isso dependem inteiramente da graça bendita de nosso Senhor Jesus.

Escrever, escrever.

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Graciliano Ramos DEVE-SE ESCREVER da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer. (Graciliano Ramos na última capa de "Angústia" - Editora Record)

Ainda outros conselhos (in)viáveis.

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Ricardo Gondim. Mesmo se as trancas não cederem, os corredores escuros alongarem e as pontes penderem inacabadas, cubra-se com os matizes da coragem. Transforme-se em levedo que se infiltra na massa que descansa. E tenha paciência para crescer. Mesmo quando as trincheiras inundarem, o fogo inclemente alastrar-se e as ambulâncias enguiçarem, revista-se com os jalecos da dignidade. Assuma o comando dos veleiros rotos. E siga por mares inexplorados. Mesmo quando as datas se mostrarem aborrecidas, as lâmpadas bruxulearem e os sacerdotes fizerem greve, colonize-se com as regras da poesia. Lidere excursões pelos labirintos da eternidade. E repita os adágios do profeta do metrô. Quando as pedreiras resistirem a dinamite, balance o dedo na cara da desilusão e grite: não desistirei. Jogue os escrúpulos sociais pela janela e grite: não estou nem aí. Aproveite o instante fugidio e grite: como ninguém vai acrescentar um côvado à minha vida, vou viver. Soli Deo Gloria.

Philip Yancey fala sobre "Deus"

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Nossas impressões costumeiras de Deus podem ser muito diferentes do que a Bíblia realmente retrata. Nos livros de teologia lemos sobre os decretos de Deus, e características como onipotência, onisciência e imutabilidade. Estes conceitos encontram-se na Bíblia, mas bem escondidos, e é necessário esforço para vê-los. Leia as Escrituras e você encontrará não uma névoa indistinta, mas uma Pessoa Real. Deus sente prazer, raiva e frustração. Uma vez após outra se choca com o comportamento humano. Algumas vezes, depois de decidir agir de uma forma, Ele "muda de idéia". (Philip Yancey - "Perguntas que precisam de respostas", pág. 13 - Ed. Textus)