Ainda outros conselhos (in)viáveis.
Ricardo Gondim.
Mesmo se as trancas não cederem, os corredores escuros alongarem e as pontes penderem inacabadas, cubra-se com os matizes da coragem. Transforme-se em levedo que se infiltra na massa que descansa. E tenha paciência para crescer.
Mesmo quando as trincheiras inundarem, o fogo inclemente alastrar-se e as ambulâncias enguiçarem, revista-se com os jalecos da dignidade. Assuma o comando dos veleiros rotos. E siga por mares inexplorados.
Mesmo quando as datas se mostrarem aborrecidas, as lâmpadas bruxulearem e os sacerdotes fizerem greve, colonize-se com as regras da poesia. Lidere excursões pelos labirintos da eternidade. E repita os adágios do profeta do metrô.
Quando as pedreiras resistirem a dinamite, balance o dedo na cara da desilusão e grite: não desistirei. Jogue os escrúpulos sociais pela janela e grite: não estou nem aí. Aproveite o instante fugidio e grite: como ninguém vai acrescentar um côvado à minha vida, vou viver.
Soli Deo Gloria.
Mesmo se as trancas não cederem, os corredores escuros alongarem e as pontes penderem inacabadas, cubra-se com os matizes da coragem. Transforme-se em levedo que se infiltra na massa que descansa. E tenha paciência para crescer.
Mesmo quando as trincheiras inundarem, o fogo inclemente alastrar-se e as ambulâncias enguiçarem, revista-se com os jalecos da dignidade. Assuma o comando dos veleiros rotos. E siga por mares inexplorados.
Mesmo quando as datas se mostrarem aborrecidas, as lâmpadas bruxulearem e os sacerdotes fizerem greve, colonize-se com as regras da poesia. Lidere excursões pelos labirintos da eternidade. E repita os adágios do profeta do metrô.
Quando as pedreiras resistirem a dinamite, balance o dedo na cara da desilusão e grite: não desistirei. Jogue os escrúpulos sociais pela janela e grite: não estou nem aí. Aproveite o instante fugidio e grite: como ninguém vai acrescentar um côvado à minha vida, vou viver.
Soli Deo Gloria.
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