CARTA ABERTA ÀS MINHAS OVELHAS.
Weslei Odair Orlandi Queridas ovelhas, Ando inquieto. Ser pastor, ao contrário do que muitos pensam, não é tarefa fácil. “Pastor não trabalha”, gracejam alguns. “Pastor ganha bem”, alfinetam outros. Essas e tantas outras “brincadeiras” de péssimo gosto em alguns momentos me fazem pensar se vale a pena essa jornada. Penso ter razões para isso: Não escolhi ser pastor; fui escolhido. Não tive, como muitos de vocês, a opção de escolher entre uma profissão e outra. Foi involuntária a chama que, de uma hora para outra, começou arder em meu coração. Fui abduzido do mundo dos normais e, de repente, lá estava eu, nos púlpitos, nas casas, pregando, aconselhando, visitando, intercedendo... E agora isso! “Senhor, tu me enganaste, e eu fui enganado; foste mais forte do que eu e prevaleceste. Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim”, Jeremias 20.7, NVI. Não tenho superpoderes; “sou homem como qualquer outro homem” (Atos 10.26). Ainda que eu queira, não consigo. Minha