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Mostrando postagens de dezembro, 2009

Para 2010 há bons e maus conselhos: a escolha é sua.

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Weslei Odair Orlandi Todos os fins de ano são parecidos. Quando avistamos dezembro somos tomados por um sentimento de dever cumprido; desaceleramos, realizamos balanços, fazemos as pazes com a balança para não termos de nos sentir culpados com os excessos que certamente virão, recebemos o décimo terceiro salário, pagamos contas antigas, viajamos, recebemos parentes em casa, vamos às compras (alguns preferem esperar pelas liquidações), fazemos planos para o ano novo... Ah, os planos! Como bons brasileiros, somos teimosos, esperançosos, otimistas; não desistimos nunca. O fim de um ano difícil jamais é tido como prenúncio de dias ainda mais críticos; sempre estamos no aguardo de dias melhores. Isto é saudável e está inclusive de acordo com a Bíblia. No livro de Eclesiastes somos desafiados a isso mesmo, afinal de contas “ quem está entre os vivos tem esperança ” (Ec 9:4). Outra presença indispensável no final de ano é a dos conselhos e dicas de auto-aju

É natal, e daí?

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Weslei Odair Orlandi Parece que o natal anda chegando mais cedo do que esperávamos. Lembro-me de quando era criança e ele demorava uma eternidade para se repetir. Quando finalmente o mês de dezembro era anunciado começavam os preparativos, os primos em férias que vinham para casa, os comes e bebes; o refrigerante voltava à mesa, as luzes, os presentes, o parque na cidade, as peças teatrais sobre o nascimento de Jesus. Doces lembranças de quando o natal era mesmo uma data muito especial. Hoje, parece que ele já não encanta tanto. Também, parece que foi ontem que falávamos dele e agora já o temos à nossa frente de novo. Mas, enfim, é natal outra vez, e daí? Mais um ano se foi, águas turbulentas passaram sob pontes teimosas que não se deixaram sucumbir. Todo ano é a mesma coisa: canções alegres, luzes coloridas, comércio em ebulição, papai noel roubando a cena, viagens, encontros, reencontros... Acho que está na hora de aprendermos uma nova maneira de pensar sobre o

O homem, o barril e o abismo.

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Esta é a história de um homem que chegou à beira de um abismo. Enquanto ficava lá pensando o que faria em seguida, o homem surpreendeu-se ao ver uma corda bamba esticada sobre o abismo. E devagar, com segurança, vinha pela corda um acrobata empurrando antes de si um barril com outro artista dentro. Quando chegaram finalmente à terra firme, o acrobata sorriu diante do espanto do homem. - Você não acredita que consigo fazer de novo? - perguntou ele. - Mas claro, com certeza acredito que você consegue - respondeu o homem. O acrobata perguntou novamente, e quando a resposta foi a mesma, ele apontou para o barril e disse: - Tudo bem. Então, entre no barril que eu o levo para o outro lado. Pergunta: O que o viajante fez? Aliás, é exatamente essa a pergunta que devemos fazer a nós mesmos a respeito de Jesus Cristo. (História de Morton Kelsey, citado por Brennan Manning em " O evangelho maltrapilho ", pág. 176-177 - Ed. Mundo Cristão).

A fábula do porco-espinho.

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Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Sem alternativa, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram. Moral da História O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com a individualidade do outro, e a aquecer-se nas coisas que têm em comum.