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Mostrando postagens de maio, 2009

Deus se alegra.

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Deus se alegra. Não porque os problemas do mundo tenham sido resolvidos, não por causa do fim da dor e do sofrimento humano, nem porque milhares de pessoas se converteram e agora estão louvando sua bondade. Não, Deus se regozija porque um de seus filhos que estava perdido foi achado. (Henri Nowen, citado por Philip Yancey em " Alma sobrevivente ", pág. 326 - Ed. Mundo Cristão)

O bem mais perdido.

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... NAS PERDAS DO BEM há mais e menos; há bens mais perdidos, e bens menos perdidos. O bem perdido menos perdido é aquele que depois de perdido se pode recuperar: o bem mais perdido e totalmente perdido, é aquele que perdido uma vez, não pode recuperar-se. Perde um homem a Deus, e perde o tempo: qual é maior perda? Em razão de bem é Deus, em razão de perdido é o tempo; porque Deus perdido pode recuperar-se; o tempo perdido não se pode recuperar. Padre Antônio Vieira em " Discurso Primeiro ", Sermões, Lello e Irmãos, Volumes XIII -XV, pág. 634

Não é natural viver entre cristãos.

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Não é natural para o cristão viver entre cristãos. Jesus Cristo viveu em meio a seus adversários. Por fim, todos os discípulos o abandonaram. Na cruz encontrou-se em solidão total, cercado de malfeitores e zombadores. Para isso viera: para trazer a paz de Deus aos inimigos. Assim também o lugar do crente não é a reclusão da vida monacal, mas em meio aos inimigos. É ali que tem sua missão, sua tarefa. " O Reino há que ser estabelecido em meio aos inimigos. Quem não quiser sujeitar-se a isso, esse não pode ter parte no Reino de Cristo, mas quer viver cercado de amigos, viver num mar de rosas, na companhia de gente piedosa, jamais de maus. Oh blasfemadores e traidores de Cristo! Se Cristo procedera como vós, quem se teria salvo? " (Lutero) (Dietrich Bonhoeffer em " Vida em comunhão " - pág. 5 - Ed. Sinodal)

Para falar ao coração.

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O pregar que é falar, faz-se com a boca; o pregar que é semear, faz-se com a mão. Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras. Padre Antonio Vieira

Não deixe de ler "Os miseráveis" - Victor Hugo.

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Ufa, até que enfim terminei de ler "Os miseráveis" - Victor Hugo (vl. 1). Foram 773 páginas de muita emoção. Agora, é ler o vl. 2 - vêm aí mais 617 páginas. Com certeza valerá a pena. Já vai longe o tempo em que temia livros com mais de 200 páginas. Eles já não me assustam mais. Que venham os livros "paginosos" ou "despaginados". Não tenho pressa; apenas sede de palavras... Não deixem de ler esse monumento literário: Os miseráveis - Victor Hugo. (Ed. Martin Claret). O livro pode ser encontado também em outros formatos e editoras. Síntese do livro : Trata-se de um romance marcado por uma vasta análise de costumes da França do século XIX. Esse livro revela uma grande complexidade tanto sob o ponto de vista da escrita como da própria trama ficcional, misturando realismo e romantismo. A obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean - o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove an

Da indigência ao fausto.

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Veem-se às vezes pessoas que, pobres, e mesquinhas, parecem despertar, passando subitamente da indigência ao fausto, fazendo despesas de todo tipo, tornando-se de repente luxuosas, pródigas e magníficas. Isso é efeito de alguma quantia embolsada; o dia de algum pagamento que teria sido ontem. Aquela jovem recebera todo o seu semestre. (Victor Hugo em " Os miseráveis " - vl. 1, pág. 669 - Martin Claret)

Um colégio inesquecível.

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Weslei Odair Orlandi Dias atrás estive viajando e fui há um grande, singelo, mas sofisticado colégio. Pela aparência devia ter sido construído há alguns séculos, embora não parecesse velho. No pátio, milhares de crianças, adolescentes, jovens, homens e mulheres de meia-idade e também velhos caminhavam entusiasmados. Havia entre todos uma euforia contagiante. Também quis estar entre eles. Aproximei-me de um senhor sorridente, falante e muito simpático. Ele estava explicando a uma criança o significado de algumas palavras que na aula do dia anterior não haviam ficado muito claras. Não parecia estar cansado nem mesmo com pressa. Vi nele, ao contrário do que estou acostumado a ver, uma sincera devoção e desejo de que o menino, de verdade, entendesse o que não ficara esclarecido. Depois de alguns segundos ouvindo-o, interrompi-o e perguntei-lhe que escola era aquela e o que eles estavam cursando. Com um gesto educado e envolvente, ele prontamente se dispôs a me explicar que escola era aquel

O inevitável cadinho de todos nós.

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Na idade em que a mocidade nos enche o coração de um orgulho imperial, ele abaixou mais de uma vez os olhos para suas botas furadas, e conheceu as vergonhas injustas e as pungentes humilhações da miséria. Admirável e terrível provação da qual os fracos saem infames e os fortes saem sublimes. Cadinho em que o destino lança um homem todas as vezes que quer obter um miserável ou um semideus. (Victor Hugo em " Os miseráveis " - vol. 1, pág. 647 - Martin Claret)

As grandes infelicidades da vida humana.

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A questão pertence a um modo de pensamento que para mim é muito estranho. Consiste em supor que as grandes infelicidades permanentes da vida humana devem ser curáveis se tão-somente pudermos encontrar a cura certa... Eu, porém, não tive nenhuma garantia de que qualquer coisa que possamos fazer erradicará o sofrimento. Acredito serem os melhores resultados os obtidos por gente que trabalha em silêncio e diligentemente com objetivos restritos, como a abolição do tráfico de escravos ou a reforma do sistema prisional, as leis de proteção aos trabalhadores das indústrias ou o combate à tuberculose, não por aqueles que acham que podem alcançar a justiça, a saúde, ou a paz universal. Acredito que a arte da vida consiste em enfrentar, da melhor maneira, cada mal imediato. (...) O dentista que pode estancar uma dor de dente merece mais da humanidade que todos os homens que julgam ter um plano para produzir uma raça perfeitamente saudável. (C.S. Lewis em " O peso de glória " - Por que

Unidade reencontrada.

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Quem quer que leia o Novo testamento, ainda que superficialmente, há de notar que aqui o mundo da divisão, do conflito, da problemática ética está como que desaparecido. Não a desintegração do ser humano em relação a Deus, ao semelhante, às coisas, a si mesmo, mas a unidade reencontrada, a reconciliação é a base de onde se fala, tornou-se o "ponto decisivo da experiência especificamente ética". A vida e a ação das pessoas não têm nada de problemático, penoso, sombrio, mas algo natural, alegre, certo, claro. (Dietrich Bonhoeffer em " Ética ", pág. 20 - Ed. Sinodal)