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Mostrando postagens de agosto, 2010

Livros que li em julho e agosto 2010.

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Julho 1. Muito além da grande muralha - Randy Alcorn (Betânia) 2. O que estão fazendo com a igreja  - Augustus Nicodemus (Mundo cristão) 3. A morte de Ivan Ilitch - Lev Tolstoi (Editora 34) Agosto 1. A insustentável leveza do ser - Milan Kundera (Nova Fronteira) 2. Salvos da perfeiçao - Elienai Cabral Jr. (Ultimato) 3. A varanda do frangipani - Mia Couto (Cia. das Letras)

Eu, pássaro

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Weslei Odair Orlandi Quem és tu, pássaro Voando assim tão alto Tão calmo Tão solitário Visível (Invisível) Dono do céu Do azul Do sul Do norte Tão forte Tão frágil Tão ágil Quem és tu, pássaro Voando assim tão alto Roçando o céu Rasgando o véu Leva-me contigo Amigo Pra o lugar o vento vai Quem és tu, pássaro Voando assim tão alto Senão prenúncios do adeus Da viagem: minha, sua, nossa Quem és tu, pássaro Voando assim tão alto Que vem Que vai Altaneiro Livre Vendo o nada O tudo O mundo O aqui O ali Quem és tu, pássaro Voando assim tão alto Senão eu Que vou Que venho Que tenho Que sou Que não sou Estou: Hoje aqui Depois lá No céu Pássaro livre Assim Sem fronteiras Sem olheiras Só pássaro Voando Passando Flutuando Sem passado Sem presente E... Sem futuro

8 motivos para apostar nos livros

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Quem não lê bons livros não exerce influência alguma sobre quem não saber ler. Li a lista dos 8 motivos para apostar nos livros essa semana na Revista Aventuras na história.Conheça-os você também: 1. Amplia o conhecimento geral. 2. Melhora a comunicação. 3. Estimula a criatividade. 4. Aumenta o vocabulário. 5. Emociona e provoca. 6. Muda sua vida. 7. Faz pensar nas coisas. 8. Facilita a escrita. "Os benefícios da leitura são incontáveis. Por isso ler sempre é fundamental."

Meu voto vai para...

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Weslei Odair Orlandi Sou ministro, mas não político. Meu ministério é outro. Minha vocação pastoral tem mão única. Embora respeite meus colegas que optam por viver uma vida dupla – refiro-me ao ministério e à política – não penso jamais em enveredar-me por esse universo às vezes sombrio demais para não causar medo. Ainda assim, penso em política. Honrosamente também sou brasileiro, eleitor e parte dessa história. Apesar das sucessivas desilusões com a política e seus políticos, nossa fé é invencível; não desistimos nunca. Basta sabermos que é ano de eleições municipais, estaduais ou para presidente, para que voltemos a sonhar novamente. Mesmo que boa parte dos discursos não passe de retórica meticulosamente arquitetada e que não apresente nada de novo, reunimos forças para continuar acreditando e lá vamos nós em mais uma aposta. Para os políticos (ainda acredito em exceções) parece que somos mesmo massa de modelar; bastam alguns abraços seguidos de impostação voca

Sigam-me no Twitter.

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Sigam-me no twitter: www.twitter.com/prweslei A gente se tuíta!!!

Esta é toda a nossa liberdade.

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O que Fânia me escreveu era mais ou menos o seguinte: que a hereditariedade e o meio que nos alimenta, assim como a nossa classe social, são como as cartas de baralho que nos são distribuídas aleatoriamente, antes de o jogo começar. Até aí não há nenhuma liberdade de escolha - o mundo dá, e você apenas recebe o que lhe foi dado, sem nenhuma outra opção. Entretanto, assim sua mãe me escreveu de Praga, a grande pergunta é o que cada um de nós consegue fazer com as cartas recebidas. Pois há os que jogam muito bem com as cartas nem tão boas, e há, pelo contrário, aqueles que desperdiçam e perdem tudo, mesmo com cartas excepcionais! E esta é toda a nossa liberdade... Amós Oz em "De amor e trevas"

Viver

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Weslei Odair Orlandi Ter vida; existir; durar; perdurar. Estas são algumas das principais definições do verbo intransitivo “viver”. Parece simples, nem precisa de preposição ou de complementos. Não nos iludamos, porém; a completude para por aí; sequer consegue extrapolar as fronteiras do Aurélio. Viver não é simples. Não. Viver é complexo, profundo, às vezes doloroso, lamurioso. Mas também tem seus contornos de leveza, felicidade intensa, de recompensas inebriantes. Eu gosto de viver. Apesar de tudo viver é bom, muito bom. É verdade que nunca se pode saber ao certo como se viverá, pois a vida é inédita a cada milésimo de segundo. Milan Kundera tem razão: “tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado”. E prossegue: “Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida?” Gosto da sua conclusão: “É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço. No entanto, mesmo esboço não é a palavra certa porque

"A insustentável leveza do ser" - Milan Kundera.

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"As nuvens alaranjadas do crepúsculo douram todas as coisas com o encanto da nostalgia, inclusive a guilhotina". - pág. 10 "Nunca se pode saber aquilo que se deve querer, pois só se tem uma vida e não se pode nem compará-la com as vidas anteriores nem corrigi-las nas vidas posteriores [mesmo porque elas não existem]. (...) Não existe meio de verificar qual é a boa decisão, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem comparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço. No entanto, mesmo "esboço" não é a palavra certa porque um esboço é sempre um projeto de alguma coisa, a preparação de um quadro, ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro" - pág. 14 "As metáforas são perigosas. Não se brinca com as metáforas. O amor po