Porque não paro de ler
Weslei Odair Orlandi
Segundo André Perissé “ler é bom demais. Ler é ótimo. Ler é mais do que necessário. Enriquecedor. Imprescindível”. Por isso eu leio. Por isso eu não paro de ler.
As minhas primeiras lembranças sobre livros que manuseei remontam aos meus dias de analfabetismo. Eu ainda era um incauto absoluto na arte das letras quando já me sentia dominado por uma paixão avassaladora por elas. Costumava brincar com um caderno e uma caneta, rabiscando páginas e páginas. Depois que aprendi ler e escrever, comecei usar uma placa de ferro utilizada pelo governo para anunciar suas obras para escrever com pequenos torrões encontrados no quintal da minha casa e também a escrever no ar. Aluno assíduo da escola bíblica, sempre li a Bíblia e outros livros infantis. Quando inauguraram a biblioteca pública da minha cidade, tornei-me um verdadeiro “rato”. Costumava passar horas e horas lendo. Lia tudo, desde literatura infantil até os clássicos, passando também pelas biografias, teses, poesias e livros educacionais. Aos dezessete anos, já havia lido mais de trezentos volumes daquela instituição. Hoje, já perdi as contas.
Costumo encarar cada parágrafo que leio como uma conquista na escada do saber. Cada palavra, cada oração, cada pensamento, tudo é informação, prazer, conhecimento; tudo é tesouro que não se pode perder.
Leio por necessidade. Leio por prazer. Leio para aprender. Leio para desaprender. Leio para reaprender. Leio para descobrir que sei. Leio para descobrir que nada sei.
Já fiz muitas viagens ao redor do mundo. Já fui à Lua, a Marte e até aos mundos ainda não descobertos. Já fui ao centro da terra. Já enfrentei desertos ferozes. Já sobrevivi em mares atrozes. Já conheci muitos amores. Já lidei com gente feroz e com bicho feroz. Já fui ao passado, já retornei do futuro. Já fui ao infinito, já perscrutei o finito. Já estive com os pobres, com os famintos, mas também já me encontrei com reis, rainhas, príncipes e princesas. Já dormi ao relento, já comi pão bolorento, já comi caviar. Já estive com Deus. Já andei de carruagem. Já fui e já voltei, muitas vezes, de muitos jeitos; e o melhor de tudo é que nunca tive de tirar passaporte, nunca gastei meu dinheiro. Foi tudo de graça; foi tudo uma graça.
Outro dia fui até o museu de Louvres; acabei assistindo um crime bárbaro; tudo em nome da crença ou descrença de que Jesus foi marido de Maria Madalena. Por sorte consegui reunir provas a favor da minha fé. Foi um tremendo sufoco, não fosse a habilidade que já consegui de discernir que papel aceita tudo. Neste momento estou ajudando Neemias reconstruir os muros de Jerusalém e a desvendar os segredos de uma liderança eficiente. A obra ainda não foi concluída, mas já deu para perceber que só se pode liderar quando é capaz de influenciar.
Quem lê sabe mais, inclusive sabe que quanto mais sabe menos sabe ainda. Por isso não paro de ler. Cada livro que leio gera em mim a certeza de que quase não avancei, de quase não cresci, de que quase não amadureci.
E é assim que pretendo seguir: um livro aqui, um conhecimento acolá. Um livro aqui, uma descoberta ali.
Por isso não paro de ler. Quanto mais leio, mais pequeno fico. Quanto mais pequeno fico, mais carente me torno.
Outro dia um amigo meu disse que sou compulsivo. Eu respondi: “compulsivo eu não sou; eu sou é consciente”. Por isso eu não paro de ler.
Segundo André Perissé “ler é bom demais. Ler é ótimo. Ler é mais do que necessário. Enriquecedor. Imprescindível”. Por isso eu leio. Por isso eu não paro de ler.
As minhas primeiras lembranças sobre livros que manuseei remontam aos meus dias de analfabetismo. Eu ainda era um incauto absoluto na arte das letras quando já me sentia dominado por uma paixão avassaladora por elas. Costumava brincar com um caderno e uma caneta, rabiscando páginas e páginas. Depois que aprendi ler e escrever, comecei usar uma placa de ferro utilizada pelo governo para anunciar suas obras para escrever com pequenos torrões encontrados no quintal da minha casa e também a escrever no ar. Aluno assíduo da escola bíblica, sempre li a Bíblia e outros livros infantis. Quando inauguraram a biblioteca pública da minha cidade, tornei-me um verdadeiro “rato”. Costumava passar horas e horas lendo. Lia tudo, desde literatura infantil até os clássicos, passando também pelas biografias, teses, poesias e livros educacionais. Aos dezessete anos, já havia lido mais de trezentos volumes daquela instituição. Hoje, já perdi as contas.
Costumo encarar cada parágrafo que leio como uma conquista na escada do saber. Cada palavra, cada oração, cada pensamento, tudo é informação, prazer, conhecimento; tudo é tesouro que não se pode perder.
Leio por necessidade. Leio por prazer. Leio para aprender. Leio para desaprender. Leio para reaprender. Leio para descobrir que sei. Leio para descobrir que nada sei.
Já fiz muitas viagens ao redor do mundo. Já fui à Lua, a Marte e até aos mundos ainda não descobertos. Já fui ao centro da terra. Já enfrentei desertos ferozes. Já sobrevivi em mares atrozes. Já conheci muitos amores. Já lidei com gente feroz e com bicho feroz. Já fui ao passado, já retornei do futuro. Já fui ao infinito, já perscrutei o finito. Já estive com os pobres, com os famintos, mas também já me encontrei com reis, rainhas, príncipes e princesas. Já dormi ao relento, já comi pão bolorento, já comi caviar. Já estive com Deus. Já andei de carruagem. Já fui e já voltei, muitas vezes, de muitos jeitos; e o melhor de tudo é que nunca tive de tirar passaporte, nunca gastei meu dinheiro. Foi tudo de graça; foi tudo uma graça.
Outro dia fui até o museu de Louvres; acabei assistindo um crime bárbaro; tudo em nome da crença ou descrença de que Jesus foi marido de Maria Madalena. Por sorte consegui reunir provas a favor da minha fé. Foi um tremendo sufoco, não fosse a habilidade que já consegui de discernir que papel aceita tudo. Neste momento estou ajudando Neemias reconstruir os muros de Jerusalém e a desvendar os segredos de uma liderança eficiente. A obra ainda não foi concluída, mas já deu para perceber que só se pode liderar quando é capaz de influenciar.
Quem lê sabe mais, inclusive sabe que quanto mais sabe menos sabe ainda. Por isso não paro de ler. Cada livro que leio gera em mim a certeza de que quase não avancei, de quase não cresci, de que quase não amadureci.
E é assim que pretendo seguir: um livro aqui, um conhecimento acolá. Um livro aqui, uma descoberta ali.
Por isso não paro de ler. Quanto mais leio, mais pequeno fico. Quanto mais pequeno fico, mais carente me torno.
Outro dia um amigo meu disse que sou compulsivo. Eu respondi: “compulsivo eu não sou; eu sou é consciente”. Por isso eu não paro de ler.
Comentários
Trata-se de um Texto instigante para a platéia. Porque digo platéia?
Porque a Platéia é passiva, não tem ação, atividade de leitura.
Atraves desse artigo, creio que as pessoas ao lerem sintam uma motivação ao buscarem um livro.
parabéns !
Vou criar coragem e tempo para coltar a escrever no meu blog.
Abraços !
Parabéns gostei muito da matéria.
Se nao estivesse teu nome escrito eu ia pensar que se tratava de um texto do C.S. Lewis!!!
Mes felicitations!