Excerto de "A metamorfose"


Quando certo manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranqüilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto mosntruoso. (Cap. 1)
(...)
O grave ferimento de Gregor, que o fez sofrer mais de um mês - a maçã ficou alojada na carne como uma recordação visível, já que ninguém ousou removê-la -, parecia ter lembrado ao pai de Gregor, a despeito de sua atual figura triste e repulsiva, era um membro da família que não podia ser tratado como um inimigo, mas diante do qual o mandamento do dever familiar impunha engolir a repugnância e suportar, suportar e nada mais. (Cap. 3)

(Franz Kafka em "A metamorfose", pág. 7,59 - Cia das Letras)

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