Tempo, tempo, tempo...


Weslei Odair Orlandi




Janeiro já completou o seu percurso. Agora é esperar mais alguns dias e despedir-se também de fevereiro. Logo, logo será a vez do adeus a 2009. É assim mesmo, um dia vai, outro dia vem. O tempo não pára e nós, como um conto ligeiro estamos passando sem que nos demos conta disso. Se não formos prudentes e não nos mantivermos atentos, poderemos ficar tão ocupados que perderemos o mais importante: viver intensamente para a glória de Deus.
Você já percebeu como nós desperdiçamos tempo na vida? Enquanto milhares de vozes e livros nos chamam a atenção para uma vida corretamente administrada, parece-me que cada vez mais cometemos falhas e erros com o que poderíamos ter feito, mas não fizemos.
Se há uma coisa que realmente precisamos aprender é sobre como aperfeiçoar a nossa habilidade de não perder tempo na vida. Podemos perder noites de sono, perder o programa de televisão, perder a festa para a qual havíamos sido convidados, mas perder tempo é realmente lastimável. Se você não dormiu na noite passada poderá recuperar o sono na noite seguinte. Se você não assistiu ao programa de televisão poderá aguardar um reprise, mas sinceramente nenhum de nós poderá reprisar o tempo que se foi.
Nosso tempo tem valor. Valor inestimável. Há tanta coisa que queremos fazer, ver, ler, desfrutar. Para cada um de nós, porém, o tempo é demasiadamente curto. Ernest Hemingway disse: “Tempo é o que menos temos”. Ele estava certo. Precisamos reordenar nossas prioridades. Precisamos reavaliar nossos compromissos. Precisamos cavar fundo à procura de espaço na agenda. Precisamos de uma nova lista. Não de uma lista qualquer como aquela de supermercado, mas uma lista de prioridades. Por exemplo, uma lista com metas espirituais a serem atingidas. Uma lista de oração. Uma lista de qualidades cristãs a serem praticadas. Uma lista de amigos a serem lembrados. De abraços a serem dados. De desculpas a serem pedidas.
Devemos admitir, entretanto, que gastamos mais tempo nos preparando para administrar bem nosso tempo do que praticando nossas decisões mentais. Concentramo-nos mais do que mudamos. Pare e pense a respeito do quanto você já falou consigo mesmo sobre essas mudanças necessárias. Quantas delas você já pôs em prática?
Deixe de gastar energia lutando contra sua agenda confusa e empregue forças em fazer a coisa certa. Em primeiro lugar decida o que não fazer. Não fique sentado à toa. Não cruze os braços. Depois, viva normalmente seu dia, mas como se ele fosse o último. E não se esqueça: “quer comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”.

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