As coisas que moram dentro de nós.
Acho, inclusive, que nós somos as coisas que moram dentro de nós. Por isso há pessoas que são bonitas. Não pela cara, mas pela exuberância do seu mundo interno. Há a estória da linda princezinha que foi enfeitiçada e, sempre que abria a boca, dela só saíam cobras, sapos e lagartos. Outras, quando falam, delas sai um arco-íris.
(Rubem Alves em "Tempus Fugit" - a volta do arado - pág. 37 - Ed. Paulus)
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