Da indigência ao fausto.
Veem-se às vezes pessoas que, pobres, e mesquinhas, parecem despertar, passando subitamente da indigência ao fausto, fazendo despesas de todo tipo, tornando-se de repente luxuosas, pródigas e magníficas. Isso é efeito de alguma quantia embolsada; o dia de algum pagamento que teria sido ontem. Aquela jovem recebera todo o seu semestre.
(Victor Hugo em "Os miseráveis" - vl. 1, pág. 669 - Martin Claret)
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