Eu falo é da vida.
Alguém diz que escrevo demais sobre a morte.
(...)
Nem é da morte que falo quando escrevo a palavra "morte": falo da vida, que um dia será declarada irreversível e irrevogável, com tudo o que fizemos e deixamos de fazer até a hora daquela enigmática visita: desde o nosso primeiro grito ao chamado último suspiro.
(Lya Luft em "Pensar é transgredir", pág. 121-123 - Ed. Record)
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