Destino - visão grega e judaico-cristã
O Destino* é uma divindade cega, inexorével, nascida da Noite e do Caos. Todas as outras divindades estão submetidas ao seu poder. Os Céus, a Terra, o Tártaro e os Infernos estão submetidos ao seu poder. Suas resoluções são irrevogáveis. Em resumo, o Destino é essa fatalidade segundo a qual tudo acontece no mundo. Os destinos individuais ou coletivos podiam ser consultados pelos deuses, mas não alterados. Para demonstrar sua inflexibilidade, os antigos o representavam por uma roda que prende uma corrente, no alto da roda uma grande pedra e, embaixo, duas cornucópias com pontas de lança. Só os oráculos podiam entrever e revelar o que estava escrito no livro do Destino. (Márcio Pugliesi em " Mitologia greco-romana, arquétipos dos deuses e heróis ", pág. 37-38 - Ed. Madras) * A cosmovisão judaico-cristã, neste ponto, difere radicalmente do mundo helênico. Tanto para o judaísmo como, posteriormente o cristianismo, não existem fatos inevitáveis. Tanto no AT quanto no NT há sempre ...