Rosas, perfumes e espinhos.
Weslei Odair Orlandi Tenho tido dificuldades para escolher uma única palavra que defina hoje o meio evangélico brasileiro. Concordo com Augustus Nicodemus quando ele afirma que “é mau sinal quando para nos identificarmos precisamos lançar mão de três ou quatro atributos”. É evidente que a crise teológica evangélica no Brasil é gigante. Cada vez mais pessoas procuram igrejas para se sentirem bem, para buscarem solução imediata para os seus problemas, sem sequer refletir nas questões mais profundas de sua existência e eternidade. Isto, de se aglomerar multidões sem a centralidade da cruz, não é vantagem alguma. Ao contrário, estamos diante da necessidade premente de que algo seja feito. O quase-conformismo das igrejas históricas e pentecostais face ao liberalismo teológico e barateamento hermenêutico dos neopentecostais precisa ser repensado com urgência. Toda leniência será castigada. Para quem não está familiarizado com o termo, “neopentencostais” são aqueles que aderem à teologia da p...